sexta-feira, novembro 02, 2007
Pensamento Independente, Caminho para a Liberdade
Os partidos e as organizações de intervenção política criam-se, normalmente, segundo princípios nobres, como a regeneração de um país, a criação de sistemas político-económicos mais justos, a defesa dos mais fracos e desprotegidos. Não podemos nem devemos criticar estas organizações na sua essência e génese que são assaz dignas e respeitáveis.
É porém fácil de observar que aqueles que um dia se apresentaram como estando dispostos a organizarem-se de modo a beneficiar a sociedade em geral, atingiram hoje uma massa de proporções tais que, fora de qualquer controlo, fora de qualquer princípio democrático, acabaram imersos em intriga imediata e regidos por um impulso vorazmente autofágico. Estas organizaçãoes são hoje incapazes de se reorganizar ou mobilizar e vão invertendo o propósito pelo qual se formaram, tentando desta feita organizar a própria sociedade de modo a manterem-se à tona de água, apesar do «naufrágio» iminente do País.
Estas tendências degenerativas estão patentes em tudo o que existe e só os incautos não as tomarão em conta. Cabe porém àqueles que se dizem regidos por princípios nobres e de cidadania, reconhecer a inutilidade da forma que os reveste e tentar encontrar soluções dinâmicas, flexíveis e efectivas para rapidamente intervir de modo a inverter e impedir o caos geral em Portugal.
Foi com esta convicção, a de que é possível intervir na sociedade construtivamente e sem «servir a dois senhores», que me associei ao recém-criado Instituto da Democracia Portuguesa, desejando que o caminho a trilhar seja honrado, de futuro, e concentrado num objectivo apenas: o interesse de Portugal como prioridade máxima. Tudo isto através de um pensamento independente, que é a única chave para a manutenção da nossa Liberdade.
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