Esta nova oportunidade pela Monarquia só pode a meu ver ter sucesso, se se demonstrar uma alternativa sólida, consolidada, coesa e coerente perante os habitantes deste Reino Adormecido. Não se pode cair no erro de dizer "trazer de volta a Monarquia" - ninguém quer nada "de volta" queremos o Futuro! Não se pode cair no erro de dizer "voltar aos bons velhos tempos" - que nenhum tempo antigo é bom se transposto aos dias de hoje! O que se tem de dizer é, nitidamente, "Tenhamos um Rei, sejamos o País que somos, e olhemos em frente!". Só esta perspectiva terá resonância nos corações daqueles que se têm de pronunciar a seu favor.
Resumindo, aceitemos os erros do passado, façamos deles degraus na escada de aprendizagem que temos de subir e, em vez começarmos a subir uma nova escada, olhemos o seu topo e caminhemos na sua direcção da melhor maneira que soubermos.
Uma situação republicana, que vive da constante quebra com o passado recente e com a deturpação de acontecimentos históricos para satisfazer fins políticos não permite o crescimento cultural de um país, comparando-se à construção de um edifício onde os donos da obra insistem em destruí-lo pouco depois de terem início os trabalhos, repetindo esse cíclo infernal ad eternum.
A Monarquia, por seu lado, não tem de ser definida pois todos a conhecem. Cabe-lhe apenas ganhar os contornos correctos para a sua aplicação neste momento histórico. Nada porém de entrar em delírios de reacreditação do poder político - o povo nunca confiou nem deverá confiar nos políticos: no dia em que tal acontecer perderá as suas liberdades - o povo tem é que ter presente que existe um Poder acima do político que vela pelos seus direitos e, acima de tudo (tal como fez o Rei do Butão, pequeno reino nos Himalaias) vela pela sua Felicidade. Só um Rei o poderá fazer.
1 comentário:
É isto mesmo!!!!!
Mais do que estar de acordo estou feliz por ter deixado de estar sozinho!
Obrigado companheiro e força!!!!
Miguel K.
Enviar um comentário