Nesta sociedade de produtos e marcas, onde pessoas e países são vistos como bens transaccionáveis, entidades passíveis de valorizar e perder valor dependendo dos ventos mediáticos, há que estabelecer uma forte objecção a estes conceitos, naquilo que diz respeito aos valores Monárquicos e Tradicionais e à sua divulgação.
Não podemos criar argumentos onde pese o valor pessoal de A, B ou C. Quando se falar publicamente do Ideal Real é certo que se mencione o trabalho desinteressado que, por exemplo, D. Duarte fez e faz pelo País, mas não pode este aspecto ser o fulcro do debate. Tratamos de valores, princípios e convicções e não de personalidades. Concentremos as nossas energias em explicar claramente as vantagens da Monarquia, pois essas são inabaláveis e intemporais - é nestes valores, sem prazo de validade, que temos de apoiar os nossos argumentos.
Hoje temos a sorte de ter um Herdeiro ao Trono que é totalmente ciente da sua posição e a honra. Daqui a cem ou duzentos anos poderemos não ter um Monarca de tal adaptabilidade aos princípios Reais e para isso temos de estabelecer um sistema que, ao contrário da cultura de Personalidade hoje vigente com a República, se auto-sustente em alturas menos propícias.
sábado, dezembro 09, 2006
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